Recentemente o presidente do Kiribati (um país da micronésia), afirmou que seu país irá desaparecer até o fim deste século. O país irá submergir sob efeito da subida do nível do mar provocada pelo aquecimento global. Segundo ele, mesmo que numa enorme- gigante-inacreditável coincidência hipotética, onde todos os governantes do planeta concordassem e fossem eficazes em reduzir ao zero as emissões poluentes de seus respectivos países, o Kiribati ainda assim acabaria no fundo do mar, uma vez que segundo as estimativas, por mais otimistas que sejam, já dão o estado de calamidade do aquecimento global como fatal para este pequeno país, poucos centímetros acima do nível do mar. O fato é que já passamos do ponto onde haveria um retorno.
Essa é uma triste notícia para os moradores do arquipélago. Tendo em vista a desgraça iminente que se abaterá sobre seu país, o presidente do Kiribati sugeriu uma ajuda humanitária global para reinstalar seu povo. Alguns países (se não me engano até o Brasil) ofereceram-se para receber refugiados desses paraísos naturais que estão sumindo milímetro a milímetro.
Entretanto, lendo neste blog eu achei uma interessante idéia da adaptação dessas mega-construções extraordinárias flutuantes, idealizadas para operarem como hotéis de alto luxo, para funcionarem também como sede de Kiribati.
O nome deste treco é Lylipad - Uma espécie de ilha-iceberg de aço, contendo espaço suficiente para acomodar com o mais alto luxo e conforto nada menos que 50.000 pessoas! Como a população de Kiribati é pouco mais de 105.000 pessoas, duas ilhas artificiais bastariam para acomodar todo o povo de lá.
O lylipad tem sua arqitetura planejada para integrar a biodiversidade submarina e ambiental de maneira geral em torno da construção. No centro da construção está um lago de água doce dessalinizada numa usina embutida e funciona para lastrear a cidade flutuante.
O complexo multi-uso é estruturado em três marinas e três montanhas artificiais que se dedicam ao trabalho, compras e entretenimento. O complexo é coberto por uma camada de vegetação na forma de jardins suspensos. Ele é interligado por uma rede de ruas com o esquema orgânico. O objetivo é criar uma coexistência harmoniosa entre o homem e a natureza, explorando novos modos de multi-cultural aquáticos vivos.
Claro que a primeira vista isso é apenas ficção científica distante do mundo real. Mas o homem já provou inúmeras vezes que é capaz de materializar os sonhos mais inacreditáveis. O que talvez falte para Kiribati seja dinheiro para explorar essas possibilidades. Talvez se eles fizessem um tipo de acordo comercial com os príncipes árabes dos emirados (fora Dubai)… Sei lá. Algo assim, convertendo Kiribati num pólo de turismo mundial.
A idéia é bem legal e empolgante… Mas talvez fosse mais vantajoso construir uma gigantesca draga como as usadas em Dubai para subir em alguns metros as principais ilhas do país. Mas reconheço que o visual desses icebergs tecnológicos, é super legal mesmo.
Fonte:mundogump